A indústria moveleira está bem estruturada para satisfazer a demanda doméstica
O maior registro em termos de vendas para a indústria moveleira nacional ocorreu em 2008, com o consumo de US$ 5 bilhões (a preços de produção). Nos anos seguintes houve uma redução, causada pela crise econômica internacional, bem como pela concorrência agressiva dos produtos provenientes da Ásia.
No entanto, de acordo com estimativas, o consumo de móveis no Brasil foi maior no ano de 2010, com um forte crescimento do consumo nas grandes cidades, sobretudo nas Regiões Sul e Sudeste, notadamente em São Paulo, o maior mercado consumidor do país. E as estimativas são de crescimento CSIL na faixa de 3-4% (em termos reais) para os anos de 2011 e 2012.
O volume das importações tem aumentado de forma significativa como meio de aumentar a concorrência nos custos de produção. Além do crescimento acelerado da economia brasileira, o crescimento esperado para o setor moveleiro também se deve a fatores como a redução dos impostos e taxas, maior poder de compra da parte emergente da população brasileira, maior volume de construção de habitação, e aumento da oferta de pranchas para móveis, entre outros fatores.
A indústria de móveis produzidos em massa tem como principal canal de distribuição as grandes redes de varejo, que geralmente vendem móveis e eletrodomésticos, e que constituem um segmento da economia que está em concentração constante. Nos últimos dois anos houveram diversas fusões, concentrando-se os grupos relacionados a instituições financeiras e supermercados.
Por outro lado, as indústrias que produzem móveis modulares desenvolveram canais próprios de distribuição com lojas próprias, franquias ou parceiros. Neste segmento, algumas indústrias com mais desenvolvimento de operações trabalham com marcas específicas de acordo com o público alvo.