Em muitos casos práticos, além tia carga vertical, atua também um momento na fundação. Esse momento pode ser causado por cargas aplicadas excentricamente ao eixo da sapata, por efeito de pórtico em estruturas hiperestáticas, por cargas horizontais aplicadas à estrutura (empuxo de terra em muros de arrimo, vento, frenagem etc).
Na Figura 7.11, ilustra-se o caso de uma sapata carregada excentricamente com uma carga Q. Nesse caso, as tensões aplicadas ao solo nào sento uniformes, variando ao longo tia base da sapata.
No caso de a carga Q estar dentro do núcleo central da base, as tensões serão obtidas considerandose a superposição dos efeitos tle uma carga centrada mais um momento, conforme ilustrado na Fig. 7.11. A tensào máxima deverá ser inferior à tensão admissível adotada para o solo.
No caso tle dupla excentricidade, com a carga ainda dentro do núcleo central da sapata, o momento
resultante será decomposto em relação aos dois eixos da sapata e seus efeitos somados (Fig.7.12).
Quando a carga excêntrica estiver fora do núcleo central, apenas parte da sapata estará compri-
mida, nào se admitindo que exista resistência a tração no contato sapata-solo (Figura 7.13). A área da
sapata que é efetivamente comprimida pode ser obtida fazendo-se σmax = σa e verificandose o equilíbrio de forças na vertical (Fig. 7.13).
O caso de dupla grande excentricidade pode ser resolvido superpondo-se os efeitos dos dois momentos, conforme caso anterior.
O ábaco da Figura 7.14 facilita a solução de problemas de sapatas retangulares carregadas excentricamente.
Na Figura 7.15 apresenta-se uma tabela que facilita o cálculo de sapatas circulares carregadas excentricamente.
Na Figura 7.11, ilustra-se o caso de uma sapata carregada excentricamente com uma carga Q. Nesse caso, as tensões aplicadas ao solo nào sento uniformes, variando ao longo tia base da sapata.
No caso de a carga Q estar dentro do núcleo central da base, as tensões serão obtidas considerandose a superposição dos efeitos tle uma carga centrada mais um momento, conforme ilustrado na Fig. 7.11. A tensào máxima deverá ser inferior à tensão admissível adotada para o solo.
No caso tle dupla excentricidade, com a carga ainda dentro do núcleo central da sapata, o momento
resultante será decomposto em relação aos dois eixos da sapata e seus efeitos somados (Fig.7.12).
Quando a carga excêntrica estiver fora do núcleo central, apenas parte da sapata estará compri-
mida, nào se admitindo que exista resistência a tração no contato sapata-solo (Figura 7.13). A área da
sapata que é efetivamente comprimida pode ser obtida fazendo-se σmax = σa e verificandose o equilíbrio de forças na vertical (Fig. 7.13).
O caso de dupla grande excentricidade pode ser resolvido superpondo-se os efeitos dos dois momentos, conforme caso anterior.
O ábaco da Figura 7.14 facilita a solução de problemas de sapatas retangulares carregadas excentricamente.
Na Figura 7.15 apresenta-se uma tabela que facilita o cálculo de sapatas circulares carregadas excentricamente.
Fig. 7.1 1 - Sapata carregada excentricamente
Fig. 7.1 2 • Sapata sujeita a dupla excentricidade
Fig. 7.13 - Sapata carregada excentricamente (caso de grande excentricidade)
Fig. 7.14 - Cálculo d c tensõe s no caso de sapatas com dupla excentricidade (apud Teng 1969 )
Fig. 7.1 5 - Sapata circular carrcgada excentricamente (apud Teng 1969 )