Gênero de primeira necessidade em muitos lares, os flat-TVs estão entre os mais cotados dispositivos tecnológicos para lista negra dos ecologistas, devido a seu alto consumo de energia.
Enquanto a caixa registradora continua a fazer barulho, surgem as preocupações em relação ao impacto dessas grandes telas na natureza quando ligadas na tomada. Isso porque, segundo o fundo governamental Energy Saving Trust (EST), plasmas que são 50% maiores que os TVs de tubo equivalentes consomem aproximadamente quatro vezes mais energia.
Em relação aos níveis de emissão do carbono, o EST diz que os antigos TVs de tubo produzem 100kg de CO2 para o aquecimento global por ano, enquanto os plasmas de muitas polegadas liberam 400kg. Apoiado nesses dados, o EST reivindica junto ao fundo governamental Market Transformation Programme a adoção por parte do Governo de políticas de sustentabilidade.
Pesquisas apontam que, em média, o consumo de potência de um televisor de raios catódicos é 3,4 watts por polegada da tela; enquanto o plasma consome 9,4 watts por polegada.
Os flat-TVs vêm em dois tipos diversos de tecnologia: os plasmas (disponíveis em tamanhos que vão de 42 polegadas a cinematográficas com mais de 100) e os LCDs, comercializados em telas menores, mas que já apresentam sinais de crescimento (no tamanho do display).
As especificações de produtos da Philips mostram quanto o aumento no tamanho dos TVs é relevante e também como é difícil generalizar quando se fala de consumo de energia.
A Philips ganhou o prêmio europeu de televisor verde (ecológico), com seu LCD de 42 polegadas, que tem um consumo médio de eletricidade de 210 watts - com objetivo de comparação, uma tela de plasma de 42” da marca gasta 230 watts. A diferença é pouca, entretanto, há uma outra tela de plasma, com o mesmo tamanho, do mesmo fabricante, que consome 365 watts.
