admin

IBGE e Caixa estudam criação de novo índice para preços de imóveis

Indicador deverá medir a evolução do valor de casas e apartamentos em todas as capitais

O setor de imóveis deverá ganhar um novo indicador de preços, desenvolvido pela CEF (Caixa Econômica Federal) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice de Preços de Imóveis deverá medir a evolução do valor de casas e apartamentos em todas as capitais.

Segundo o IBGE, o instituto está desenvolvendo estudos preliminares para decidir sobre o funcionamento do indicador. O novo índice deverá ser criado através de um decreto presidencial, para conferir à CEF e ao IBGE a responsabilidade de testar e montar o modelo final. 

Já a CEF informou que o assunto também vem sendo tratado em conjunto pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central do Brasil (BC) que, em 2010, já havia cogitado a possibilidade da criação do indicador para evitar bolhas no mercado imobiliário brasileiro.

Contraponto

Foi lançado no dia 11 de fevereiro, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, o primeiro índice oficial de rentabilidade do setor imobiliário brasileiro. Batizado de IGMI-C (Índice Geral do Mercado Imobiliário - Comercial), o indicador foi desenvolvido pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) com a colaboração de 26 entidades representantes de empresas do mercado imobiliário e financeiro e de fundos de pensão. 

O IGMI-C foi lançado com uma série histórica que se inicia no ano 2000 e vai até o final de 2010. O indicador será divulgado a cada três meses e é apresentado em três versões: retorno da renda (aluguel), retorno do capital e retorno total - que une os dois primeiros resultados.

A variação do IGMI-C no quarto trimestre de 2010 frente ao mesmo período de 2009 foi de 16,4% no capital, 15,2% na renda e 33,5% no total. Estas taxas revelam que há uma grande valorização no mercado imobiliário no Brasil. O cálculo é feito com base em informações fornecidas por investidores institucionais e agentes do mercado imobiliário, como entidades de classe, consultores, gestores de ativos, incorporadores, entre outros.

Até o último trimestre de 2010, a amostra contava com 190 imóveis divididos em escritórios, shopping centers, hotéis, estabelecimentos comerciais, imóveis industriais, de logística e outros. As maiores concentrações estão em escritórios, que compõem cerca de metade da amostra, e shopping centers, com 25% do total.

A FGV está desenvolvendo também um índice de rentabilidade para o segmento residencial, ainda sem data prevista para lançamento.

Moldes de feltro

Ver e Fazer

Moldes de feltro para imprimir