Esta decisão depende do tempo e dinheiro disponíveis para a entrada
Na compra de um imóvel, especialmente a casa própria, o adquirente deve analisar com cuidado as opções disponíveis, bem como estar ciente de seus anseios, pois na grande maioria das vezes, trata-se de um investimento para toda a vida, entretanto, ainda que haja certeza sobre esses aspectos, uma dúvida costuma afligir muitos daqueles que buscam este caminho.
Para adquirir um imóvel através de crédito há duas opções: consórcio e financiamento – e uma única questão: o que é melhor? Contudo, independentemente de qual será a opção de crédito para a compra da casa própria, o comprador deve reservar de 3% a 4% do valor do imóvel para pagar as despesas com a documentação necessária.
Veja o que considerar antes de optar:
Consórcio
Não ter dinheiro suficiente para a entrada é um fator que leva ao consórcio. Além disso, é uma modalidade válida para quem não tem pressa de ter o imóvel, já que o consorciado, por meio de sorteio ou lance, pode tanto ser contemplado rapidamente como ter de esperar anos pela carta de crédito.
Quem opta por esta modalidade deve ainda estar preparado para arcar com a taxa de administração e verificar se a administradora e os grupos estão regulares.
A vantagem dos consórcios reside nos custos envolvidos, que tendem a ficar abaixo daqueles cobrados nos financiamentos. Quanto maior a duração do consórcio, menor a taxa mensal, e mais vantajoso em relação ao financiamento imobiliário.
Financiamento
Quem quer sair do aluguel, talvez deva optar pelo financiamento, já que esta modalidade permite que o dinheiro esteja à mão em um curto espaço de tempo. Outra vantagem é o fato do financiamento bancário contar com seguro de vida e invalidez permanente. Por outro lado, o comprador precisa ficar atento às taxas de juros e possuir alguma reserva para dar de entrada.
A opção do financiamento é a mais tradicional, mas existem diferenças entre as diversas instituições financeiras sobre os produtos disponibilizados no mercado, seja na taxa de juros, no prazo, no comprometimento da renda familiar e no total financiável. No entanto, em todos os casos há uma semelhança: a possibilidade de serem pagos em um prazo de até 20 anos.
Em suma, não existe uma modalidade que seja melhor que a outra, mas aquela que melhor se amolda às condições do comprador, uma vez que no financiamento o adquirente passa a ter disponibilidade imediata para aquisição, enquanto no consórcio a carta de crédito somente é liberada mediante lance ou sorteio.