A aplicação de azulejos nas paredes não é tarefa tão simples como parece, afinal, o profissional precisa passar por treinamento e adquirir os conhecimentos básicos para o trabalho.
A profissão de azulejista é bem quista no mercado de trabalho, isso porque existem poucos profissionais qualificados para realizar o serviço.
Há pedreiros que se arriscam no revestimento cerâmico, mas muitas vezes não recebem o preparo necessário para desempenhar tal atividade. Sendo a construção civil o ramo que mais cresce no país, então vale a pena se profissionalizar na carreira de azulejista.
Cabe ao profissional em revestimentos cerâmicos conhecer os principais tipos de azulejos, que variam quanto ao tamanho, forma e material de fabricação.
O domínio de técnicas é requisito essencial, pois somente assim o azulejista tem condições de moldar a cobertura das paredes e usar o rejunte na proporção correta.
Várias instituições de ensino profissionalizante, públicas e particulares, promovem a capacitação para azulejista.
O curso tem curta duração e prepara seus alunos para as necessidades do mercado de trabalho.
Os profissionais qualificados na área possuem maiores chances de ser contratado por construtoras ou desempenhar outras funções remuneradas.
O SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) é uma entidade voltada para a educação profissionalizante que possui escolas em todos os estados brasileiros.
Há alguns anos o Senai tem investido pesado no curso grátis de revestimento cerâmico e com isso formado profissionais competentes para suprir a demanda do mercado.
A formação é completa, valoriza tanto o conteúdo teórico como as atividades práticas nas oficinas.
O azulejista formado pelo Senai é submetido a um curso com duração de 40 horas e adquire os principais conhecimentos a cerca dos produtos cerâmicos.
As técnicas de como usar argamassa e assentar os azulejos no revestimento vertical são algumas abordagens.
Hoje, o curso de azulejo SENAI é promovido pelas escolas de Campina Grande (PB), Pindamonhangaba (SP), Curitiba (PR), entre outras.
O curso pertence à modalidade de aperfeiçoamento e pode complementar a formação de um profissional que já atue na área de construção. Invista nessa especialização e contribua de forma decisiva com seu currículo.
Pedreiros preocupados:
Diviane descobriu que na construção civil a clareza de raciocínio é mais importante do que a força física.
“A gente faz muita conta, para saber quantos tijolos e outros materiais vai usar. Até podemos usar calculadora, mas é bom saber fazer as contas de cabeça”, destaca Diviane. “Hoje, a tecnologia e os equipamentos de transporte nas construções, permitem fazer o mesmo trabalho com menor esforço físico”, analisa.
Ela deixou a profissão de auxiliar financeiro pela vida nas fundações e canteiros. “Num escritório, você trabalha com expediente até mais tarde e ganha menos. Hoje, a profissão de pedreiro está valorizada e você pode ganhar até R$ 2 mil”, compara Diviane. Izadora, de 10 anos, apoia a decisão da mãe. “É legal saber que minha mãe pode construir casas, prédios e outras coisas”.
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